Em 2013, depois de mais uma Expedição ao mais oa sul de Marrocos, decidimos voltar a zona, mas por trilhos diferentes.
Havia duas premissas, fundamentais, ser uma Expedição dura, o mais inóspita possível e a mais exigente quer em termos físicos quer em termos de mecânica.
Optamos então por fazer um percurso em todo terreno entre Asilah e Marrakech, conhecendo deste modo um outro Marrocos, fortemente agrícola. Os trilhos eram duros, estreitos e corriam no meio de grandes plantações ou de vastas searas. No período das chuvas era difícil a progressão, pois o barro não permitiria um percurso fácil.
Entre Asilah e Khemissette o percurso anda por meio de muitas hortas e muitas povoações, onde todo o cuidado é pouco por causa das pessoas e dos animais. É pujantes esta agricultura, onde ao fim do dia nos cruzamos com inúmeras camionetas carregadas de produtos agrícolas a caminho da Europa a preços muito baixos. A etapa é longa e cansativa, pois há troços com muita lama e cheio de travessias.
Chegados a Khemissette, optamos por pernoitar ao longo do Dayet Er Roumi, sem que a meio do jantar tivéssemos de levantar o Bivouac, por indicação da Polícia (Segurança Nacional), que depois de uma conversa nos arranjou uma alternativa num Camping encerrado cerca de 500 mts mais adiante, com a condição firme de termos de abandonar o “Camping” até às 8:00 horas do dia seguinte.
A 2.ª etapa entre Khemissette e Marrakech, foi mais rápida com um início ainda lento até Romanni, entrando depois nos vastos campos de searas, onde o contraste das cores dos campos e da terra era fabuloso.
Era uma etapa longa, muito longa, uma etapa para 2 dias, o que nos levou ao final da tarde, apanhar uma estrada nacional de acesso mais rápido a Marrakech. O nosso destino era a zona mais a sul do sul e esse era o nosso objectivo.
Pernoitamos mais uma vez no Camping Relais 4×4 de Marrakech, onde fizemos os últimos acertos para começar ao início da tarde do dia seguinte em Ait Melloul o nosso percurso Sahara 2014.
O Relato continua em breve.
Inté