Ao longo da sua história e desde sempre, os berberes sedentários viviam da agricultura de pequenos rebanhos de cabras e ovelhas. Um modo de vida era precário e difícil principalmente nas zonas de montanha, onde as condições eram mais adversas.
Em tempo de guerra, quando as aldeias e os clãs estavam envolvidos em lutas uns contra os outros, as reservas de comida eram a parte mais cobiçada. Os Agadirs para além da reserva de cereais, eram também local de guarda de bens pessoais.
Assim, para proteger os seus bens, os aldeões construíam edifícios fortificados, os chamados Agadirs. Deste modo, mantinham em segurança o que de mais importante e valioso era para a sua aldeia, a subsistência.
Estes Agadirs, no seu interior possuíam um conjunto de células ou cabines onde para além dos cereais, podia o proprietário ter também bens pessoais. O proprietário tinha uma chave de acesso ao seu “Grenier”.
O Agadir tinha um Guardião que para além de fazer a guarda ao forte é também o “Vigilante”, pelas entradas e saídas dos proprietários de cada célula ou “Grenier”.
Ainda hoje é proibida e entrada de estrangeiros em alguns Agadirs.
Agadir de Ousmgane 29º 59,90’N 08º 40,15’W
Agadir de Ifourhaine 29º 59,20’N 08º 43,43’W
Agadir de Tisguimt 29º 54,94N 08º 44,79’W
Fica a “Dica”.
Inté