Passam escassos minutos, quando soube da morte trágica de um amigo pessoal, da Landlousã e nosso sócio, o Topé.
Um brutal acidente de viação levou o Topé. Ainda não tinha 30 anos e estava radiante com a vida, com o emprego estável que lhe garantia futuro.
Nós na Landlousã, estamos de luto….. e sem palavras….para além das nossas lágrima…
“Ao meu amigo António Carvalho (Topé)
É pá Topé, ainda ontem a noite falamos de ti no jantar, que andavas dedicado as caminhadas, tinhas largado o 31 e só pensavas nas tuas fotos e nos teus rallys.
Hoje ao meio da tarde veio a notícia mais ingrata e mais dolorosa dos últimos tempos.
Que nos tinhas deixado, mas de forma mais cruel e violenta, por um tempo ainda pensei que te podias safar, mas ela foi mais forte.
Recordo quando puto e já de cabelo a escovinha, a tua imagem de marca, caminhavas ao longo da Rua de Coimbra, com a tua mãe e irmã, sempre atinado e sempre aprumado, como um fio de prumo. Eras o menino de ouro do teu avô, o Senhor Carvalho. Anos mais tarde, encontro-te no Gabinete de projectos e aí para além de confidente, reforçamos a amizade, primando sempre por tomarmos o pequeno-almoço juntos. Sabias que até condicionava a minha agenda para termos cinco dedos de conversa, nem que fosse da treta, muitas das vezes para te animar.
Não me esqueço o dia em que me levaste um calendário com o “SAvimbi” o meu Defender, como fundo.Esse calendário continua colado a impressora.
Eu, mais do que ninguém sabe como ficaste feliz como o novo emprego, estável e certinho, portas-te tão bem que te renovaram o contrato, estavas na maior e mais responsável.
Mas, isso não te deu o direito de nos deixares tão cedo e com tanto para fazer, dizem que é o destino, que é a hora, mas se é foi injusta contigo e da maneira como foi.
É pá Topé, esteja onde estiveres, fica sabendo que nós cá em baixo ainda gostamos de ti e ninguém te vai esquecer, pelo menos os amigos…
Xau e até sempre…….Topé”