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Boas.

Chegamos a casa depois de 6391 kms, dos quais 3991 Kms em Marrocos.

O nosso objectivo era chegar à linha do Trópico de Câncer, percorrendo sempre que possível o mais junto a costa. Não havia a obrigação obsessiva de fazer pistas, mas sempre que possível e dentro de condições de segurança, avançávamos sem qualquer dificuldade.

Hoje, não é possível em Marrocos fazer muitas das pistas na costa, nomeadamente junto ao mar, já que as autoridades e os militares, não o permitem. Tivemos essas proibições mais do que uma vez de Tan Tan para sul.

Hoje fazemos um rescaldo do que consideramos o mais positivo e o negativo.

De positivo consideramos:

  • O Porto de Tânger-Med e toda a sua modernidade, nomeadamente a “Douane” e a ausência de cachipangas. Formalidades rápidas e atendimento moderno e simpático;
  • O custo das portagens e dos combustíveis;
  • As estradas secundárias entre El Jadida e Oualídia, junto a costa e  a riqueza de produtos agrícolas a venda, bem como a mistura de cores das “montras” de legumes e verduras dos postos de venda dos produtores;
  • A Pista entre Tifnit e Moussa, junto a falésia, cerca de 27 kms de areia em que o mar é sempre uma constante, bem como os núcleos de pescadores;
  • O Festival de Música Gnaoua em Essaouira;
  • As “vendas” de peixe fresco dos pescadores, com sargos, robalos, loulous e douradas;
  • Aglou Plage com a sua praia e os restaurantes;
  • Os estuários com flamingos logo a saída de Tan Tan Plage, de Oued Chebeika e do Oued Ez Zehar;
  • A Reserva Natural de Naíla;
  • O afundanço, uma cratera enorme com ligação ao mar;
  • O Museu de Saint Antoine de St Exupery e o Monumento em sua honra. É uma pena o Museu ter poucas visitas, sendo um excelente equipamento. Foi-nos pedido para divulgarmos a sua existência;
  • Os “encalhados” “Armás” e “Q Será q Será” a saída de Tarfaya, local de romaria de famílias para uma foto;
  • A estrada costeira entre Tarfaya e Boujdour, é uma estrada fabulosa, com excelente paisagens, mar sempre a mão e muitos banhos até Foum Al Wad. Em Foum Al Wad, há dois Parques de Campismo e uma excelente praia;
  • Boujdour, pelo que representou para os Portugueses, com uma visita ao Cabo e ao Marco que representa o cabo;
  • A vida da cidade de Boujdour, as esplanadas e o souk;
  • A “pescin, N24 24.724 W15 12.073,”   no meio da longa etapa entre Boujdour e Dakhla, onde sabe bem tomar um banho com água limpa;
  • A chegada à linha do Trópico de Câncer “N23 26.364 W15 57.975” e a festa do pessoal que passa, nomeadamente camionistas;
  • Dakhla, com a sua vivência, o souk, o mercado de peixe, as pessoas e o mar. As praias de Dakhla e a sua baía;
  • A Duna Branca a cerca de 34 kms de Dakhla, com a cor da sua areia, as lagoas de água límpida e os pescadores;
  • Laayoune Plage e a Casa Josefina, com a sua boa comida e lagostas;
  • A cidade de Laayoune, moderna com esplanadas agradáveis, onde um pequeno almoço com café, sumo de laranja, pão, bolo e doces custa 15 Dha, cerca de 1.50 euros;
  • O Ksar de Tafnidilt e toda a sua imponência, bem como a Maison de Hôtes de Tafnidilt, a modernidade no meio de uma pista com toulé-ondulé quante baste;
  • A estrada de montanha de Bou Izakarne e Coll de Kerdous, com destaque para  Ifrane do Anti-Atlas;
  • O souk de Tafraoute, sempre rico e colorido;
  • O Hamman de Tafraoute, “N30 12.111 W9 37.084”;
  • A estrada entre Tafraoute e Âit Baha, de que destaca os novos Campings de Tadart e a Vila fortificada de Tizourgane;
  • O Agadir de Imchguiguilne. Uma visita guiada permite conhecer ao pormenor os métodos construtivos, a arquitectura, a divisão do espaço e a sua representatividade e toda a ordem que um Agadir transmite. Aconselhamos uma visita, já que o “Guarda” é competente e conhecedor;
  • A Praia de Arhoud e  a cooperativa de pescadores, onde se pode comprar bom peixe fresco;
  • O percurso do Vale do Paraíso. É uma sequência de belas paisagens numa estrada estreita entre Oulma e as Cascatas de Immouzer. A água límpida dos rios, as pequenas praias, os cafés com esplanadas, os oásis e os recantos para um bom banho sucedem-se  continuamente. Aconselhamos mais de um dia para fazer esta Boucle. Há muitas opções de alojamento. O regresso deve ser feito pela 7001, fazendo assim um percurso aconselhado por Gandini;
  • A Praia de Sidi-Kaouki, a sul de Essaouira, bons Campings, bons bares e praia a perder de vista;
  • As tagines de rua, dos souks, dos becos ou ruelas;
  • Os barbeiros, onde fazer uma barba é agradável e profissional;
  • Uma visita a Moulay-Bousselhamm e saborear um bom peixe grelhado num dos restaurantes junto a praia;
  • Uma visita aos flamingos caso consiga alugar um barco com guia junto ao Porto de Pesca;
  • O percurso entre Mohammedia e a Praia de Mehdya;
  • O preço do gasóleo que varia entre 0.80 euros até Tan Tan e  para baixo de Tan Tan a 0.60 euros o litro.

De negativo salientamos:

  • Os cachipangas em Oualídia;
  • Os cachipangas nas Cascatas de Immouzer;
  • O Stop de Tan Tan “N28 26.921 W11 06.700”, conhecido pelo caça ao papel amarelo;
  • Tarfaya, pela “secura” da cidade;
  • A nortada constante entre Tan Tan Plage e Dakhla durante a tarde
  • O chergui, vento de nascente todas as manhãs entre Boujdour e Dakhla;
  • O ponto N26 05.764 W14 29.038 em Boujdour;
  • A perda de qualidade dos Parques de Campismo 2 Chemaux em Tan Tan Plage, Lin Sahara em Boujdour, Taska em Tafraoute e Ocean Blue em Mohammedia;
  • Os buracos da estrada 2301 entre Kenitra a Ouled Milloud;
  • A decapagem dos para-choques e grades e a picagens de faróis e para-brisas dos 4×4;

Excepcional:

  • A Duna Branca em Dakhla;
  • A lagosta grelhada no Restaurante a Josefina em Laayoune Plage;
  • O Camping Kaouki Beach;
  • O Camping Atlantic Parque em Imi Ouadda;
  • O preço do gasóleo;
  • A estrada junto ao mar entre Tarfaya e Foum Al Wad;
  • As Reservas Naturais das quais destacamos  o Lago de Sidi  Bou Haba, pela beleza e pelo elevado n.º de aves.

O que queriamos ver e não deu:

  • As Montanhas do Diabo, perto de Aoussard, por causa do chergui e da tempestade de areia;
  • Pelo mesmo motivo Bir Arzarane;
  • A Pista de Sidi Ifni a Tafnidilt, por causa da maré alta, à hora da nossa passagem.

Fica para já as nossas notas. As fotos estão a ser escolhidas.

Os trajectos depois de editados serão disponibilizados oportunamente.

Inté

 

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