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Boas.

Terminou no dia 4 de Maio, mais uma Expedição da Landlousã, desta vez ao ponto mais Oriental de Marrocos, Ich, com Bivouac em Chott Tigri.

A Expedição correu bem, sem sobressaltos, unicamente 3 furos, dois dos quais no mesmo 4×4 e quase no mesmo sítio. Solidários sempre, respeitadores das identidades e das tradições das populações, como principal preocupação.

O momento mais marcante.

Salientamos como negativo:

  • As casa de banho do Camping do Oued Laou, pese embora o espaço envolvente do Parque de Campismo ser agradável;
  • A estrada em obras permanentes entre Oued Laou e Cala Iris, muito pó e máquinas, desde 2007;
  • O estado “duro” da Pista entre Figuig e Mengoube Station. A Pista está em abandono total e é demolidora para os 4×4;
  • O troço em mau estado e perigoso, porque se encontra “descalço” entre Ait Ouchene e Anemzi, para quem vai para o Lago Tislit após o famoso troço do Jaffar;
  • O movimento de máquinas nas obras e o pó na antiga Pista “Benni Mellal a Ilmilchil”, entre Tassent e Tasraft;
  • O excesso de controlo da velocidade, nas principais Estradas Nacionais, com torelância zero;
  • O encerramento da maioria dos Parques de Campismo da zona, como o camping Diamant verte em Talsint;
  • O encerramento do H1, entre Anergui e a Catedral, devido ao mau tempo;
  • O desenquadramento da Vila de Anoual, escura, suja e impessoal;

Salientamos como positivo:

  • A qualidade do Grupo da Expedição;
  • O preço do gasóleo, que varia entre 0.73 a 0.75 euros por litro;
  • O preço da Travessia em Ferry rápido e com regresso aberto;
  • O Parque de Campismo de Cala Iris, a Área de Repouso de Taourirt,o Camping de Figuig, o Auberge Tislit e o Camping Amazigh em Azrou;
  • As Pistas desde Taourirt a Figuig e de Mengoube Station a Talsint;
  • A Tagine do Restaurante Pyramides em Ait BenniMattar, (N34 01.209 W2 01.631);
  • O Bivouac em N33 34.610 W2 17.406, em que a beleza do lugar e o seu isolamento, tornaram o Bivouac mais agradável, permitindo um grande convívio;
  • A Memória dos Bordjs da Legião Estrangeira e as inúmeras captações de água de apoio a agricultura, nesta zona de Marrocos;
  • O Bivouac em Chott Tigri (N32 48.487 W1 40.375), e tudo o que de emocionante, vivemos nesse dia, com a Comandante dos Militares a oferecer um chá com bolinhos, junto a nascente. Foi um dos momentos mais abrangentes da Expedição, pelo simbolismo e pelo que se viveu;
  • A volta pelo Dayat Langhal e toda aventura no reogrupamento da Caravana, eheheheh;
  • A intensidade da vivênvia em Ich, com os miltares e a entrega dos medicamentos, roupas e material escolar a Associação. O chá em casa de Monsieur Allal com a sua família e o Grupo da Expedição e o nosso depoimento no Livro de Visitas;
  • A visita no dia de descanso pelas Ruas de Figuig e pelo Ksar Zenaga, seguindo as ruas estreitas e becos pelo Palmeiral de Figuig;
  • A aventura de arranjar um autocarro de 18 lugares ao fim do dia, para nos levar a Ksar Zenaga à Maison Ná Ná, para um magnífico jantar e uma vista nocturna sobre a Argéliae pelos labirintos das ruelas iluminadas;
  • A forte emoção vivida com uma família nómada, que nada tinha. Primeiro afastaram-se, com receio, depois pediram gotas para os olhos, através de sinais. A confiança estava estabelecida. Ficaram com medicamentos, alguma roupa e alguma comida. Retribuíram com o pouco ou nada do que tinham, um pouco de pão e resto de queijo de cabra;
  • As gravuras rupestres ao longo de todo o percurso;
  • A Auberge Belle Vue, em Talsint, boa música, bom café e um dono “Pintas” todo simpático, (N32 32.125 W3 26.458), recomendamos;
  • A sempre bela Pista  com início na R 601 (N32 38.117 W3 33.656), até Bordj Tidarine (N32 55.628 W3 53.262) com os seus “chapéus” de arenito;
  • A mistura de cores, balbúrdia e movimento dos Souks;
  • Os chás de menta em qualquer lado ou ao final de tarde em qualquer esplanada de um lugar qualquer;
  • A beleza que não consigo traduzir em palavras do lugar, do sítio ou da zona do Forte Ourak (N32 35.534 W2 32,271), com toda a envolvente da paisagem, da nascente, das palmeiras e das relíquias das construções com história. Ideal para um Bivouac, junto a nascente e junto as palmeiras;
  • A sensibilidade e simpatia de Madame Malika do Auberge Tislit. Esta Senhora natural de Figuig, tem uma enorme sensibilidade e sentido de entreajuda, ajudando os amis carênciados;
  • A visita ao Mosteiro de  Notre Dame do Atlas e a disponibilidade do Padre que nos recebeu. Este Padre, tinha no seu rosto, uma candura e transmitia a todos uma tranquilidade enorme. Foi um bom momento que nos emocionou a todos;
  • A Travessia das Gorges du Jaffar, com uma mistura de emoções, do que o percurso nos poderia dar. Íamos a descoberta, mas no final o resultado foi mais que bom;
  • O reboliço da Vila de Azrou, com as suas esplanadas, lojas e a sua modernidade;
  • Os chás com bolinhos e o pão com azeite, oferecidos pelos Militares ao longo do percurso e nomeadamente no Quartel de Taoumit;
  • A pela integração dos “caloiros” da Expedição.
  • E finalmente, a Todos os Expedicionários muito OBRIGADO, pela partilha das emoções. Thanks a “A Malta dos Jipes”, pela vossa companhia e ajuda. Ao Viriato e a Helena (a Noronha), pela disponibilidade para fazer tratamentos ao longo da Expedição. O tratamento que fizeram a cabeça de um pastor de idade, que tinha a nuca coberta de bosta de cabra ou ovelha para estancar o sangue, foi importante. O pastor, aguentou firme e com algumas lágrímas o tratamento, e no final agradeceu e afastou-se;

PS: O momento mais significativo, foi quando um dos elemntos da Expedição entregou a nossa Bandeira Nacional, ao Comandante das Força Militares Marroquinas em Chott Tigri. Este, comovido procedeu de acordo e  com altivez e respeito dobrou a nossa bandeira, beijou-a e encostou-a ao peito. Thanks, Man.

Fica esta nota que já vai longa. Trajecto, AQUI.

Inté


Inté a próxima.

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