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A marcha era intensa e a um ritmo elevado debaixo de um calor entre os 55º e os 57º centígrados. A ideia era ganhar tempo para chegar a Smara, mas sempre com a intenção de a uns 40 kms apanhar uma das Pistas do Gandini que tinhamos no GPS, nomeadamente a RPD1 ou a Rota de Vieuchange.

O vento quente queimava os olhos, obrigando a fechar o vidro lateral, mas nada que nos desmotivasse de chegar a Smara por Pista, conforme era nossa intenção.

A estrada, quase rectilínea e plana nos seus 270 kms, numa paisagem árida e quente, era de vez em quando presenteada com uma área de serviço moderna, mas inoperacional.

De repente, uma nuvem de fumo branco, qual carro de DDT ou Nafta, seguida de um motor em auto-ignição, são o prenúncio que algo de muito grave aconteceu. O SAvimbi, tinha dado o estoiro, o meu companheiro de longas viagens, expedições, passeios e confidente de todas as horas, não aguentou. O desmembramento do interior do turbo em pequenas partículas e a sua passagem para interior dos cilindros, previam já o pior.

E, assim foi, após mais 8000 kms, o motor do SAvimbi rebentou de vez. Não aguentou com os pequenos pedaços das alhetas do turbo estepadas na cabeça do 1º piston, bem como a a 1ª camisa toda riscada e danificada.

O meu Land Rover Defender Td5, vulgo “SAvimbi”, foi um companheiro de muitas aventuras, viagens e expedições e ao longo dos 10 anos, sempre esteve a altura de Todos os  Desafios. Era um excelente confidente, com uma ALMA enorme, nunca negou fogo e estava sempre pronto para todos os Desafios.

Ao Savimbi, presto aqui a minha Grande Homenagem. Foi um grande companheiro. Deu-me muitas felicidades e alegrias.

Inté.

PS: “SAvimbi vem de 6&-3&-SA.

 

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