P 7096 VERSUS N 12 – OU A PISTA “BARRÉ”

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                A saída de Tafraoute estava ligeiramente atrasada, já que foi necessário colocar uma bateria nova, numa das viaturas para apoio a uma Engel Fridge.

                Como a Pista de Ait Mansour estava “Barré”, optou-se por chegar de forma mais rápida a Tarhjicht, seja por asfalto. Estava um calor infernal, mais de 50º, pelo que decidimos tentar almoçar num dos restaurantes de estrada, mas não conseguimos nada, avançando para a Pista.

                Cruzamos Tagmout e pela informação do Wayteq, que navegava com o Oziexplorer com cartografia a escala 1:100 000, havia um pouco mais adiante um pequeno oásis, junto ao Oued Cayyad, que serviu de base a um excelente almoço de umas latas de “Isabel” ou similares.

                Ao entrar na Pista verificamos que não era utilizada a muito tempo, havendo muito mato e tufos, pelo que a navegação se tornou mais interessante, sendo agora o objectivo chegar Ait Moussa-ou-Daoud.

                Tentamos por mais de uma vez seguir o que seria a Pista, mas a profundidade do Oued, mais de 5 mts e o corte da Pista com uma barreira de terra com mais de 100 mts, confirmou as nossas suspeitas a Pista tinha sido anulada.

                Optamos por analisar as alternativas e rumar a Ait Moussa-ou-Daoud, tomando Marco Lino a navegação do grupo.

                Com maior ou menor dificuldade chegamos a Ait Moussa-ou-Daoud. De repente ouvimos via CB o Leonel Sousa dizer “É pá estou a ver montes de aquedutos, deve ser uma estrada nova”. E era uma nova estrada que se supõe ligar aquelas aldeias a Guelmine. Fizemos uma pausa, substituiu-se mais uma vez a borracha do amortecedor traseiro do lado esquerdo do RR e decidimos avançar, não pela estrada mas pela P 7096 ou que restava dela.

                O Oued Seyyâd passa a ser durante uns bons Kms a nossa pista até Fask, que passamos ao largo, embora fosse apetecível, já que esta tinha um enorme oásis.

                A partir de Fask, entramos na Nacional N12 até Guelmine, para reabastecer, descansar, ir ao mecânico resolver de vez o problema do apoio do amortecedor do RR.          Depois foi rumar para a Estância Termal de A’Baynou, para uns banhos de água sulfurosa, com 38º para homens e 28º para mulheres, sabe-se lá porquê, eheheeheeh.

               Fiquem bem.