“DICAS SOLTAS” – “Contornar limitações de um GPS antigo” – Basecamp e Mapsource

Este é um artigo a pensar nos utilizadores de “velhinhos” dispositivos GPS, como os modelos das “famílias” 60 ou Etrex da Garmin, e com ques ainda contamos como um meio auxiliar de navegação.

Dei por mim a “magicar” como iria contornar os seus limites, quer por estar prestes a iniciar viagem quer porque não esqueci ainda o telefonema do Leonel reportando exactamente tal problema.

Mas vamos primeiro aos factos. As “famílias” 60 e Etrex da Garmin está, de facto, limitada a um único trajecto activo para registo do percurso efectuado (active track log), constituído no máximo por 10.000 pontos de passagem, bem como a 20 trajectos gravados, constituídos cada um por 500 pontos no máximo (o que perfaz 10.000 pontos no total). Todo o trajecto a transferir para o dispositivo que exceda os 500 pontos será automaticamente truncado.

É claro que durante o planeamento da viagem poderemos sempre recorrer ao Mapsource ou ao Basecamp e unir aqueles trajectos cuja soma dos pontos, porventura, não exceda o valor de 500. Algo à partida improvável tendo em conta o detalhe com que gostamos de trabalhar! Depois, perguntarão vocês, porque não  quebrar os trajectos em segmentos de 500 pontos (manualmente ou através de ferramentas de “terceiros”, como o WinGDB3) e fazer-se acompanhar pelo computador na viagem, carregando então os trajectos à medida das necessidades?

Sim, talvez este seja mesmo a melhor solução para quem disponha de um computador portátil… E aqueles que não possuem tais equipamentos ou por um qualquer motivo não se podem fazer acompanhar por eles?

A solução passa então por compilar e transformar os trajectos (tracks) e os pontos de passagem (waypoints) em caminhos e pontos de interesse (POI’s) de um mapa. Ou seja, o ficheiro GPX  que utilzámos para preparar a viagem será transformado num mapa (preferencialmente transparente), ou ficheiro IMG.

Para tal conversão podemos recorrer à ferramenta GPX2IMG, já antes descrita aqui na Land Lousã: Gpx2img 1.0: Como adicionar trajectos (tracks) e pontos de passagem (waypoints) a um mapa e convertê-los em caminhos e Pontos de Interesse (POIs).

Depois, já no Mapsource ou no Basecamp basta adcionar o novo mapa aos segmentos do mapa Topo pretendido e enviá-los como um novo GMAPSUPP.IMG paea o dispositivo GPS.


Comentários

4 comentários a ““DICAS SOLTAS” – “Contornar limitações de um GPS antigo” – Basecamp e Mapsource”

  1. Boas,
    Assim e que o Leonel nunca mais se desfaz dos 60!!!
    Abraco

  2. Ora viva,
    Grande apontamento e com muito detalhe. Agora só falta uma solução para o limite de rotas, que não será fácil…
    Obrigado John pelo trabalho e pela partilha de conhecimentos.
    Cps,
    Leonel

  3. Um verdadeiro ovo de colombo.
    Excelente.
    Abç
    Arega

  4. Belo ovo de colombo
    Excelente partilha ( + uma )

    Abç
    Arega