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Com a saída da versão 5.0 em Fevereiro de 2009, o Google Earth passou a suportar gratuitamente conexões a dispositivos GPS. No entanto, antes de abordarmos a ligação e navegação em tempo real com esta ferramenta temos que tomar atenção a alguns aspectos, com sejam:

  • Colocar o GPS a comunicar com o computador e com o Google Earth, dado que esta ferramenta apenas suporta os protocolos NMEA e Garmin USB PVT;
  • Assegurar que o datum utilizado na transmissão de informação pelo dispositivo GPS é WGS84;
  • Carregar informação da área a percorrer em “cache” (dispositivo interno ao sistema e que serve para acelerar o acesso a dados).

Efectivamente, à medida que um utilizador explora uma área pela primeira vez no Google Earth os dados são descarregados (download) a partir de uma conexão Internet e armazenados numa pasta de “cache” no disco rígido do PC. Assim, da próxima vez que o utilizador visitar a área, o Google Earth irá primeiro verificar se os dados existem em “cache” e (em caso afirmativo) carregá-los a partir dessa fonte. Esta cache pode ser alargada até aos 2 GB (menu “Ferramentas”, comando “Opções”).

Uma vez no campo, e a menos que o utilizador possua uma conexão à internet sem fios de banda larga (UMTS ou HSDPA, também conhecidos como 3G e 3.5G), o utilizador não vai ter a possibilidade de descarregar a informação cartográfica, pelo que o papel da “cache” se torna muito importante. É que sem conexão internet o Google Earth utiliza a informação armazenada para a dar a visualizar ao utilizador.

A configuração da recepção de informação do dispositivo GPS em tempo real na ferramenta Google Earth é bastante simples, basta aceder ao menu “Ferramentas”, comando “GPS”. Depois, temos que seleccionar o separador “Tempo real”, da caixa de diálogo com o título “GPS”. Aí encontram-se então as opções de configuração:

  • Seleccionar protocolo: Actualmente as escolhas estão limitadas aos protocolos NMEA (conexão através de um serviço porta série) e Garmin PVT.
  • Limite de importação de pontos de caminho: opção que determina o número máximo de pontos importados por recolha do dispositivo GPS.

             Quanto maior for o número de pontos mais exacta será a representação do trajecto realizado, mas também menor será a velocidade
             do computador. Ao invés, um número inferior pode resultar em dados mais rápidos, mas numa representação menos exacta.

  • Intervalo de recolha (seg.): opção que especifica a frequência de recolha de dados do dispositivo GPS.
  • Seguir automaticamente o caminho: caixa de marcação que, uma vez seleccionada, posiciona o centro do visualizador nas coordenadas correntes fornecidas pelo dispositivo GPS, e seguir o trajecto.

 

No final, basta premir o botão Iniciar. Surge então no ecrã o símbolo “Position” que indica a localização no mapa em tempo real. À medida que nos deslocamos, o caminho percorrido é também exibido.

Efectivamente o trabalho de configuração e interface com o dispositivo GPS é muito simples. Faz um bom trabalho à procura das portas, seja

  • Um receptor GPS que emite o output na Norma NMEA e que emparelha com o PC através do serviço de Porta Série Bluetooth;
  • Um Receptor GPS externo Garmin que emite no formato PVT, ligado por cabo USB.

 

Gerir Informação.

Agora o Google Earth está pronto a armazenar automaticamente (log) os pontos de localização fornecidos pelo receptor GPS à medida que nos deslocamos. Criam o trajecto percorrido. Este caminho, bem como a conexão ao GPS são armazenados na barra lateral e organizados sob a pasta “Locais temporários”.

Um vez terminado o trajecto este pode ser armazenado em ficheiro (formato KML). O utilizador deve então:

  • Seleccionar o item “Path”,
  • Premir o botão direito do rato e seleccionar o comando “Guardar local como…”

 

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